Que alegria ser educador!
Alegria por fazer parte de um grupo de pessoas vocacionadas, que faz uma jornada pessoal de fé, escolhendo estar a serviço da vida, do estudo, da profissão.
Alegria por ter sido capaz de fazer uma escolha, optar pelo mundo da Educação, atuando no serviço educacional, verdadeiro ministério, não como um compromisso entre muitos, mas como doação da vida, resposta a um chamado para servir ao crescimento de seus irmãos.
Alegria por atuar entre seres relacionais, capazes de relacionamentos discretos, porque não substituem o Espírito e a responsabilidade daqueles que devem fazer suas próprias escolhas de maturidade, despertando nas pessoas o encanto por estilos de vida sublimes e solidários.
Alegria pela possibilidade de expressar comunhão entre educadores que em sua missão, mostram que não estão sozinhos nem agem de maneira solitária, mas que alcançam seu objetivo sendo parte de uma experiência comunitária maior, da qual recebem ajuda e apoio, assumindo também sua responsabilidade.
Alegria pela possibilidade de ouvir o Espírito Santo, pois como batizados, entregamos ao Espírito a direção de toda nossa ação educacional libertadora.
Alegria por ser testemunha dessa Igreja da qual sou ministro ordenado sem esquecer da comunidade educacional à qual pertenço.
Alegria por ter ao lado um Deus apaixonado, que vai ao encontro acalmando o coração conforme diz, no Livro da Vida (V25,18) Santa Teresa, padroeira dos educadores e de quem a Igreja faz memória em 15 de outubro: "Não tenhas medo, sou eu e não te desampararei, não temas".
Ao participar hoje desta Eucaristia, no Santuário dedicado a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a primeira Educadora do Redentor, senti grande alegria: a alegria do Evangelho que enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus (Evangelii Gaudium, do Papa Francisco).
Que pela intercessão de Santa Teresa D’Ávila, Deus abençoe sempre a vida e a missão dos educadores, filhos muito amados do Senhor.
Texto: Diácono Edilson da Costa
