Jesus nos prepara o Banquete da Ressurreição - 08/04/2020
         Prezados irmãos e irmãs, neste Quarta-feira da Semana Santa, o Evangelho mostra uma situação ambígua: primeiro, Jesus é recebido com festa, para mais tarde ser condenado à morte. Muitos que gritaram "Hosana", gritaram também: "Crucifica-o". É tempo de reflexão, por isso, ao olharmos para dentro de nós, devemos perguntar: E nós, somos íntegros ou contraditórios?          Corremos o risco de agir como Pilatos, lavando as mãos quando deveríamos manifestar nossas convicções e valores. De agir como Pedro, quando não temos coragem de assumir os desafios do Evangelho. De sermos como Judas, quando duvidamos que o Senhor cumprirá tudo o que prometeu, indo até às últimas consequências em sua missão.          O Evangelho nos mostra duas atitudes de entrega: Judas, o discípulo traidor, entrega Jesus às autoridades. Jesus, que nos ama até o fim,  entrega seu corpo e sangue, entrega a sua vida. E percebemos ainda o tamanho do Amor de nosso Salvador: Jesus sabia que iria ser traído por Judas, e apesar de saber o que se passava no interior do coração do traidor, continuava orientando os outros discípulos nos preparativos da Páscoa.          Hoje, somos nós os discípulos a quem Jesus oferece um lugar para celebrar com Ele a Páscoa da Ressurreição, e Ele sabe também o que se passa dentro do nosso coração. Ele não nos exclui, mesmo conhecendo nossas limitações; ao contrário: convida a cada um de nós para o Banquete da Ressurreição.          O traidor vendeu Jesus, a verdadeira Vida,  por um pouco de dinheiro. E nós, nesses tempos de pandemia, que valor tem a vida para nós? Que Maria, nossa bondosa Mãe do perpétuo Socorro, nos ensine a respeitar e promover a vida desde o seu início até o seu fim. Mãe do Perpétuo Socorro, Rogai por nós!  Diácono Edilson da Costa
 
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