O Evangelho de hoje fala de nossa santidade através da vivência de nossa fé. Jesus questionou algo importante – qual é a motivação mais profunda atrás de nossas ações praticando nossa fé? Pode ser a motivação dos Mestres da Lei que Jesus condenou. Isto é, que eles se julgaram ser melhores do que os outros e mais puros em suas ações.

Seu orgulho foi o centro de suas motivações e tal motivação não chegou até o trono de Deus Pai. Jesus disse que eles não foram perfeitos aos olhos de seu Pai. Jesus os declarou hipócritas e pessoas falsas aos olhos de seu Pai. Suas motivações não foram para dar glória a Deus, mas glória a si mesmos. Deram a impressão externa que foram “santos” quando em seu verdadeiro interior foram cheios de hipocrisias e injustiças. E assim Jesus os condenou chamando-os à conversão em suas motivações.

Cristo nos convida hoje a examinar as verdadeiras motivações de nossa vida espiritual e de nossa vida de caridade no mundo. Por exemplo, eu vou à Missa aos Domingos para ser visto pelos outros e elogiado, ou eu vou para viver a aliança do meu batismo onde prometi a amar a Deus de todo meu coração? Eu dou uma esmola para um pobre para ser elogiado e visto pelos outros, ou para ver o rosto de Cristo nos pobres que quero amar? “O que faz a eles, faz a Mim” disse Jesus.Tudo depende de minhas motivações.

Jesus, nos ensine a viver o amor a Deus e ao próximo com motivações cada vez mais puras de amor.Mãe do Perpétuo Socorro, ensine-nos a amar.

  

Missionário redentorista, Pe. Lourenço Kearns

 
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