Queridos devotos, a liturgia
desta quarta-feira nos coloca diante de um Deus que nos resgata dos nossos
exílios e de toda forma de escravidão e nos dá oportunidades de reconstruir seu
templo para que Ele habite em nós, fazendo-nos discípulos e missionários seus,
enviando em missão com autoridade para expulsar os males e promover o bem.
No evangelho de hoje Jesus
convoca os doze discípulos. Doze significa, dentre outras coisas, perfeição,
totalidade. Entre esses dozes estamos também nós, pois Jesus nos chama e nos
prepara para a missão. O próprio Jesus deixa bem claro que para a missão é
preciso despojamento.
Isso está implícito no
pedido para os discípulos não levem nada para o caminho: nem bastão, nem
sacola, nem pão nem dinheiro, nem duas túnicas. Trata-se de um despojamento
total. Para sermos discípulos e missionários, para seguirmos Jesus
verdadeiramente é preciso um esvaziamento de nós mesmos. Devemos tomar a nossa
cruz e seguir como ele mesmo nos pede em outra passagem bíblica.
Devotos, nossa missão é
portanto, fazer o bem. É por isso que ele nos resgata do pecado, dos exílios ou
de qualquer situação de opressão e nos envia em missão. Somente quem faz essa
experiência do encontro com um Deus libertador se coloca à disposição para ser
um libertador do seu irmão. Que a palavra de hoje nos torne, mas humanos e mais
sensíveis às necessidades e sofrimentos de nossos irmãos e nos mova para algo
que plenifique a nossa vida.
Mãe do Perpétuo Socorro, rogai por nós!
Missionário redentorista, Pe. Óliton Ferreira Gomes